A região era primitivamente habitada pelos índios tapuias.
A primeira penetração no território se deu em 1562, pelo Padre Luis da Grã, em missão de categuese. A bandeira de Belchior Dias também contribuiu para o desbravamento das terras, penetrando no sertão baiano, fundando a povoação Pambu.
Em 1809, o capitão-mor João Francisco dos Santos, doou o sítio Bom Jesus da Boa Morte a seu filho Florêncio Francisco dos Santos. Nesta mesma época, o padre José Antônio de Carvalho ali se estabeleceu, edificando a igreja do Bom Jesus da Boa Morte, formando em torno dela o povoado.
Criou-se o município com sede em Pambu, em 1832.
Em 1853, em face da decadência de Pambu, transferiu-se a sede municipal para Bom Jesus da Boa Morte, alterando-se o topônimo para Capim Grosso.
O topônimo foi mudado para Curaçá, em 1890, sendo uma corruptela da palavra portuguesa cruz, tal como a usavam os índios catechumenos.