A história do município começa no século XVIII, quando a então sesmaria de Aporá foi desmembrada em duas, sendo uma delas doada a João Evangelista de Castro Tanajura, que, para colonizá-la, distribuiu terras com a condição de que os beneficiários iniciassem plantações e construíssem moradias e currais.
Uma das suas históricas construções, a Fazenda Curralinho, erguida pelo capitão Antônio Brandão Pereira Marinho Falcão, deu origem ao local onde hoje está situada a sede de Castro Alves.
Devido à sua posição como parada obrigatória de tropeiros que viajavam do Recôncavo para a região de Rio de Contas e para as Minas Gerais, a área acabou conquistando rápido progresso.
Por Lei Provincial de 26 de junho de 1880, tendo a denominação de Vila de Curralinho, o município foi criado com território desmembrado de Cachoeira. A sede foi elevada à categoria de cidade através de Lei Estadual de 22 de junho de 1893.
A cidade recebeu o nome de Castro Alves no ano de 1900, em homenagem ao Poeta dos Escravos, um dos seus mais ilustres filhos, nascido na antiga Vila de Curralinho, no ano de 1847. Outro castroalvense ilustre foi o General Dionísio Evangelista de Castro Cerqueira, Chanceler, herói da Guerra do Paraguai, Ministro da Guerra, e da Viação e Obras Públicas.
O município de Castro Alves tornou-se então conhecido como: "Terra da música e da poesia", "Cidade da música e da poesia" e "A Cidade do Poeta".