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Todo mundo e todo lugar têm uma história. A de Santa Brígida, Bahia, começa como tantas outras: "era uma vez" um fidalgo português, seu nome Antonio Manoel de Souza, proprietário de uma área de terra que tinha quatro léguas e naquela época fazia parte do município de Itapicuru.
Antônio Manoel de Souza, casado com uma brasileira chamada Brígida, filha do senhor Joaquim José do Bonfim, também brasileiro. A senhora Brígida desejando conhecer Portugal pediu a seu esposo para ir passear na Europa, o que foi atendida, mas, veio a falecer durante a viagem. Chegando de volta ao Brasil, o senhor Antônio Manoel de Souza, ainda inconformado com o lamentável acontecimento, procurou seu sogro e lhe fez a seguinte proposta, doar todas as terras que possuía aqui no Brasil inclusive as terras de Santa Brígida que chamava-se "Itapicuru de Cima", mas no ato da transferência da escritura, o senhor Manoel de Souza, prestando uma homenagem a sua falecida esposa, deu o nome ao terreno da nova escritura de Santa Brígida, isto ocorreu em 16 de julho de 1817.
Por volta de 1940, Santa Brígida era apenas um pequeno Povoado do município de Jeremoabo, composto por algumas casas de barro cobertas de palha. A agricultura, mal dava para a subsistência e a pecuária limitava-se mais a criação de bodes e cabras.
Santa Brígida era uma região famosa pela passagem de Lampião, por ser a terra natural da sua companheira Maria Bonita.